Terror
Está mais do que na hora das mulheres pararem de mimimi. Chega de coitadismo, chega de se vitimizar. O negócio é arregaçar as mangas, escancarar as portas, tirar o mofo e ir à luta. Nós somos iguais, sim. Com algumas diferenças. Mas acredito que muito do preconceito venha das próprias mulheres. Você quer ser tratada com igualdade e acha natural seu marido ralar o dia inteiro e você ficar de madame? Quer ser tratada com igualdade, mas quer que ele coloque um anel de ouro e diamantes em cada dedinho? Quer ser tratada com igualdade, mas só acha importante uma bunda dura e um belo par de peitos comprados no cirurgião mais próximo? Quer ser tratada com igualdade, mas fica de braços cruzados enquanto seu namorado faz o trabalho sujo? Quer ser tratada com igualdade, mas sai pra jantar e quer que ele pague a conta?
Sejamos sinceras: se Deus ajuda a quem cedo madruga, a igualdade só vem para quem abre as portas e a convida para entrar. Hoje em dia, muitas mulheres ganham tanto quanto os homens. Muitos homens cuidam das crianças enquanto as mulheres trabalham. São as novas famílias. Afinal, mulher não é sinônimo de cuidadora de criança ou do lar e homem não é sinônimo de banco.
As pessoas têm que parar com a mania de falar "isso é coisa de mulher" ou "isso é coisa de homem". Hoje em dia, tudo é coisa de todo mundo. Tem mulher frentista, mulher piloto, mulher presidente, mulher empresária. Tem homem do lar, homem secretário, homem que cozinha em casa, homem que entende de moda, homem que dança bem. E, não, isso não é coisa de gay. Chega de julgamentos. Fulana foi estuprada, diz um. O outro fala: também, né, saindo com aquele vestidinho micro. Se eu quiser sair de vestidinho micro, me deixa, porra!! Isso não dá o