Territorio
O povoamento brasileiro, no século XVI, se limitou em territórios litorâneos próximos ao oceano Atlântico onde desenvolveram inúmeras lavouras de cana-de-açúcar no Recôncavo Baiano e no Nordeste, o que resultou na transferência da pecuária, que antes se desenvolvia na Zona da Mata nordestina, para o sertão nordestino. Neste período começa o extermínio indígena que foi tanto físico (genocídio) quanto cultural (etnocídio).
Além de proteção as Capitanias foram criadas para tornar possível a produção açucareira nas novas terras, rendendo à Portugal. Era de responsabilidades dos donatários, nome dado aos homens que recebiam as terras; sua função era proteger de invasões indígenas e estrangeiras e fazer a terra produzir, render.
Como o próprio nome já diz, as terras eram entregues de pai para filho sucessivamente a dificuldade enfrentada em cada capitania fazia com que os donatários não mais se interessassem pela produção e proteção das terras, pois os ataques eram intensos, os recursos dados pela corte portuguesa não eram suficientes para auxiliar a manutenção de cada capitania, as condições climáticas não favoreciam o plantio da cana-de-açúcar. Iniciou-se então o período de decadência das capitanias hereditárias. Mudou-se o foco de desenvolvimento para a região mais ao sul na região de São Vicente onde se percebeu uma melhor aceitação da cana-de-açúcar pela terra e o clima ser mais propício. Esse período acarretou numa desvalorização econômica e social do território nordestino que hoje em dia vemos as circunstâncias de moradia, infra-estrutura, saúde, educação e alimentação, requisitos básicos para uma vida decente, que sendo implantados com eficácia ocasionando o desenvolvimento dessa mesma região.
No século XVII, aconteceram as primeiras expedições denominadas bandeiras, que povoou em grande escala o território brasileiro, principalmente nas extremidades do Rio Amazonas, do Rio São Francisco e do sertão nordestino. Os