Territorialização
O uso conceitual do território é reivindicado por uma disciplina, a Geografia, e que sua utilização atende, antes de tudo, a finalidades heurísticas e analíticas. Todavia, o intercâmbio de conceitos e noções entre os campos acadêmico e normativo é prática corriqueira e, por si só, não representaria obstáculo à utilização do território para fins políticos e práticos. É extremamente importante que o termo território seja citado de forma adequada, onde cabe aos usuários explicitar em que sentido recorre ao território, se conceitual ou normativo ou ambos ao mesmo tempo.
O território envolve um processo de interação entre o espaço e a ação humana, que se expressa na forma de uso e nas alterações que a ação antrópica produz sobre a base física e natural em que se encontra. Trata-se, portanto, de uma construção. O território não é apenas a expressão do espaço social construído em que ocorre a produção e interação humana, mas é também um campo de forças onde atuam e operam as relações de poder e dominação.
O Conceito antropológico de territorialização possui significados distintos em diferentes escolas teóricas dentro da Antropologia. O termo está geralmente relacionado a formas de organização e reorganização social, modos distintos de percepção, ordenamento, reordenamento em termos de relações com o espaço, onde os elementos de identidade como: físico-geográficos, étnico culturais, socioeconômicos, políticos são utilizados para construir e definir os territórios.
O processo de territorialização também pode ser analisado e estudado a parti da análise do perfil empreendedor da população, do estudo das organizações empresariais onde o desenvolvimento do ambiente externo, passa a ser um dos objetivos principais. Trabalhar o território abordando as questões sociais, políticas e econômicas é o fundamento do processo de territorialização que surgi como uma nova estratégia de organização da sociedade, instituída pelo Estado, a partir de um conjunto de