territorialidade
Qual a importância da territorialidade na prática profissional cotidiana do Assistente Social?
Embora a política da Assistência Social através do pacto federativo a partir de 2003 gestar suas ações de enfrentamento a questão social de forma descentralizada, considerando as desigualdades territoriais e participação social, a política econômica brasileira se sobressai à política social, que tende atender principalmente aos interesses privados aos interesses coletivos, e da classe trabalhadora.
Segundo Inojosa, é no território espaço privilegiado para uma nova forma e gestão e indica mudança nas práticas institucionais, e ainda que a Política Social atenda as questões econômicas, o profissional precisa identificar espaços que possam atender os compromissos da classe trabalhadora (partidos políticos, movimentos sociais, conselhos de direito). Pensar em território e também pensar em direito a cidade! É o território o chão as políticas sociais, ou seja, as políticas sócias se concretiza no próprio território. O território precisa ter acesso aos bens e serviços construídos socialmente. O território esta presente no cotidiano e na vida das pessoas e por isso não é possível uma pratica eficaz sem considera-lo.
Isso explica o motivo de termos territórios muito próximos que apresentam índices tão diferentes e discrepantes, porque o território, aquele das nossas relações interpessoais, determina diretamente a mobilidade e a qualidade de vida do sujeito.
A exemplo trago a Comunidade Real Park no bairro do Morumbi um dos mais ricos da Capital, que conta com uma das maiores concentrações de renda da cidade, onde Seus imóveis podem variar de R$ 3 mil, num barraco, a mansões de mais de R$ 1 milhão. “É um bairro que concentra o mais alto poder aquisitivo da cidade e o mais baixo também”.
São Paulo apresenta duas realidades contrastantes tão