Terraplanagens
Para a execução do aterro controlado, deve ter-se em consideração os seguintes aspectos:
▪ O aterro deverá ser realizado com materiais que apresentem boas características de compactação, isentos de matéria orgânica, aceitando-se apenas solos dos grupos A-1-a, A-1-b, A-2-4, A-2-5 ou A-3.
▪ Segundo o quadro “Classes de solos de fundação do MACOPAV” (JAE, 1995), os solos analisados provenientes do próprio terreno enquadram-se na classe S3, trata-se de solos que poderão em ser reutilizados no corpo do aterro e em princípio também no leito de Pavimento, devendo sempre cumprir as especificações do Caderno de Encargos, as quais deverão, quanto possível, prevalecer (Santos, L.P., Pereira, P., e Branco, F., “Pavimentos Rodoviários”, 2006, p.29-30).
▪ Dado o fato dos materiais ocorrentes no próprio terreno se apresentarem “em camadas”, para além dos materiais ensaiados, podem surgir outros solos, que se revelem de melhor qualidade, mas também podem ser escavados solos inadequados ao fim a que se destinam; durante os trabalhos de movimento de terras, devem ser analisados os solos escavados e sempre que visualmente se afastarem dos materiais ensaiados, devem ser recusados ou submetidos a nova análise laboratorial.
▪ Os solos deverão ser compactados em camadas de 0.25 m a 0.30 m de espessura, com superfícies regularizadas, iniciando-se das zonas mais baixas do terreno para as zonas superiores; as superfícies de compactação devem ter inclinações suaves, apenas o suficiente para não acumularem águas.
▪ Na zona dos pavimentos, os aterros deverão ser continuamente controlados através da execução de ensaios “in situ” pelo método do gamadensímetro, que permite determinar o grau de compactação de cada camada e o teor de humidade que apresenta; a compactação deve ser efectuada com os valores de humidade dentro da gama de teor óptimo definido em laboratório (de 0.8 a 1.2 do teor óptimo definido no ensaio Proctor).
▪ Na