Termoelétricas
Entretanto, as alterações climáticas do planeta, devido à emissão de gases causadores do efeito estufa produzidos, entre outros, pela operação de usinas termelétricas; a previsão de escassez de petróleo e a contínua elevação do seus preços; a necessidade de garantia de abastecimento de combustíveis; as instabilidades geopolíticas internacionais, e a necessidade de diversificação da matriz energética e de redução de fontes externas de abastecimento vêm motivando a reconsideração, em vários países, da viabilidade de incremento da utilização da energia nuclear.
No presente trabalho, são feitas algumas análises genéricas da situação da energia nuclear no Brasil e no Mundo. Pela natureza do texto (monografia), não se pretendeu um grande aprofundamento (o que acarretaria em muito mais tempo de execução) e nem um ineditismo. A idéia foi apresentar elementos para que o leitor possa ter um quadro geral da energia nuclear em 2007. Muitos trechos são adaptações de fontes checadas e alguns são frutos de posicionamento do autor. BREVE REVISÃO HISTÓRICA
A radioatividade artificial foi obtida pela primeira vez em 1934, com os trabalhos de Frederick e Irene Joliot-Curie.
Em 1935, Enrico Fermi começou uma série de experiências em que foram produzidos artificialmente núcleos radioativos, pelo bombardeamento com nêutrons de vários elementos. Alguns dos seus resultados sugeriram a formação de elementos transurânicos. O que eles observaram foi a fissão nuclear, mais tarde comprovado por Otto Hahn.
Durante a Segunda Guerra Mundial, as pesquisas na Europa e nos EUA viraram assunto militar, culminando com as bombas nucleares de Hiroshima e Nagazaki.
Depois da guerra,