termocautério e criocirurgia
Termocautério
Foi criado em 1875 pelo Dr. Paquelin e aperfeiçoado em 1891. Baseia-se na propriedade da platina aquecer condensando certos gases e vapores, particularmente os carbonetos voláteis de essência mineral.
O aparelho é constituído por um cautério de platina que se mantem incandescente devido uma corrente de ar carburado. Pode ser digital ou analógico e sua temperatura varia de 40ºC à 1200ºC dependendo a finalidade de seu uso.
O tratamento com o termocautério tem baixo custo, mas não é muito utilizado, pois em comparação a outros métodos, como eletrocautério e laser se mostra menos eficiente e tem um risco maior de complicação.
Na veterinária ele pode ser empregado na cirurgia promovendo a cauterização de vasos e tecidos, na retirada de pequenos tumores cutâneos e papilomas na pele e mucosas. Nesses tecidos o tratamento com a cauterização é mais eficiente, pois o calor atinge uma área mais localizada e não causa danos ao tecido subjacente.
Criocirurgia
Foi inicialmente conceituada em 1960 por Cooper como a aplicação do frio, com fins terapêuticos, visando à congelação dos tecidos biológicos, o que acarretaria inibição fisiológica ou destruição tecidual.
Podem ser usados vários compostos nessa técnica, mas o mais utilizado é o nitrogênio liquido que alcança uma temperatura de 196ºC negativos.
Sua aplicação não necessita anestesia mas pode formar uma bolha no local, que em alguns dias sumirá.
No processo de congelamento de um tecido há inicialmente formação de gelo no compartimento extracelular, provocando modificação no equilíbrio osmótico intracelular / extracelular. Isto provocará transtornos importantes na biologia celular, que, associado a outras modificações locais, poderão provocar a morte celular.
A crioterapia encontra mais uso na parte dermatológica, mas também está presente no tratamento de outros casos clínicos de especialidades como