Terminologia Médica
Texto adaptado e organizado pela Enfermeira Patrícia Abrahão Curvo e Profa. Dra. Marta Angélica Iossi Silva – Disciplina Integralidade no Cuidado em Saúde II - EERP/USP.
INTRODUÇÃO Quando o estudante inicia sua formação clínica, uma das suas primeira e maiores dificuldades reside no entendimento do significado de grande número de têrmos com os quais depara. De um lado, aparece a nomenclatura científica própria da linguagem semiológica usada pelos professores e encontrada nos livros-texto; de outro, uma extensa lista de palavras e expressões populares empregadas pelos pacientes no relato de seus padecimentos. Não é difícil perceber tais dificuldades. Denuncia-as o fato de a todo momento sermos solicitados pelos alunos para esclarecermos dúvidas sobre termos que eles desconhecem. Uns poucos recorrem logo aos dicionários médicos, mas a maioria vai aprendendo “de ouvido”, isto é, pouco a pouco e ao acaso à medida que vai acompanhando o curso. O número de termos científicos cujos significados o estudante tem de conhecer alcança cerca de 5.000 sem falar nas expressões populares que ultrapassam a casa de centenas. A nomenclatura científica é exata e igual para todos os profissionais, independente da região, e tem muita semelhança em relação a vários idiomas. Com a linguagem popular as coisas se passam de modo diferente, variando de região para região e, às vezes, apresentando variações dentro de uma mesma área nas diversas camanda sociais.
Por isso, achamos conveniente enfrentar o problema de duas maneiras: a primeira através da apresentação dos “Fundamentos Etimológicos da Linguagem Médica” que constitui este capítulo, e a segunda relacionando na forma de um glossário os termos científicos e os populares mais usados pelos professores e pacientes.
Os termos científicos são formados em sua grande maioria, de radicais oriundos do grego e do latim. O conhecimento desses radicais, permite mais fácil