Terceira idade e Exercício Físico
As mudanças fisiológicas, psicológicas e sociais que ocorrem com o processo de envelhecimento, podem influenciar de forma significativa o comportamento da pessoa idosa. O declínio natural das aptidões físicas, o impacto do envelhecimento e das doenças, tendem a levar o idoso a alterar seus hábitos de vida e rotinas diárias como amarrar o cadarço do sapato, pentear os cabelos, etc. Essas limitações provocam dependência no idoso, e aos que os cercam, tornando-o emocionalmente instável e pouco ativo. Os efeitos da inatividade (sedentarismo) são muito sérios. Podem acarretar redução na habilidade motora, na capacidade de concentração, de reação e perda de massa óssea, gerando processos de autodesvalorização, perda de motivação, depressão e solidão. Os impactos da redução natural do desempenho físico podem ser amenizados através de programas de Exercício Físico, pois pessoas com idade mais avançada quando treinadas apresentam maior capacidade de movimentação, maior força e flexibilidade. Do ponto de vista psicológico, apresentam menor incidência de depressão e maior rapidez de pensamento. Exercícios Físicos que deem apoio à realização das atividades diárias, quando realizadas com regularidade e bem orientadas por profissionais qualificados podem promover:
- melhoria nos níveis de flexibilidade e força muscular, o que pode diminuir o risco de quedas e evitar dores crônicas.
- prevenção da obesidade que traz como consequência o desencadeamento de processos degenerativos;
- manutenção natural da atividade mental durante o processo de envelhecimento através da transferência de oxigênio para o cérebro durante o exercício;
- capacitação para o trabalho e para o lazer;
- menor incidência de depressão;
- melhoria da qualidade de vida.
Ao longo da experiência profissional com indivíduos na terceira idade, pude perceber que a atividade física contribui de forma decisiva