Terceira bienal da Bahia
Merecem destaque, a forma em que foi organizada a ordem das obras, de maneira que não a uma total necessidade de seguir a numeração dada a elas, pois, a própria forma que as mesmas estão dispostas, leva e traz o visitante ao mesmo ao local, mas de forma que ele poderá ver a obra antes vista de um ângulo diferente do primeiro, podendo então ter outra perspectiva da obra. Também é importante destacar o uso de estudantes de artes como guias, pois como uma parte dos visitantes são estudantes a uma fácil comunicação. Quanto a beleza das obras e o que elas transmitem, não a muito o que falar, pois são de uma expressividade tamanha, que o real efeito só pode ser percebido a partir da visitação da exposição. Ela, traz diversas obras com diferentes técnicas como xilogravura, fotografias, vídeos, esculturas, várias formas de pintura, entre outras.
Para um maior aproveitamento da exposição seria necessário a disponibilização de horários noturnos para a visitação, pois a uma grande quantidade de pessoas que relataram dificuldade para visitar a mesma, pois o único horário de disponibilidade delas seria a noite, horário em que a visitação não está disponível. Uma exposição de tamanha importância tem que ser aproveitada de todas as formas possíveis e por todos, pois seria como um crime alguns serem privados de algo que de certa forma pertence a todos.
É recomendada a visitação, pois, além da Bienal voltar depois de tanto tempo, a temática escolhida (“É tudo Nordeste?”), tem uma grande força sobre o público, pois traz uma série de questionamentos e opiniões que se englobam com todo o conjunto, fazendo com que as pessoas possam ver o real significado de várias