Terapia ocupacional
3º Ano
Ano Lectivo 2013/2014
Estudo de Caso J. P.
Autor:
Ricardo Azevedo, Nº 10080151
Unidade Curricular 12
Regente:
Nuno Rocha
Angela Fernandes
Vitor Silva
Orientado por:
Terapeuta Luciana Silva
Hospital da Prelada
Porto
Março, 2014
ENQUADRAMENTO TEÓRICO
Síndrome de Rasmussen
A descrição original de encefalite crônica e epilepsia foi realizada por Rasmussen, em 1958. Na maioria dos casos, o início da doença ocorre na infância nas idades de 1 a 10 anos, com incidência semelhante entre os sexos. Muitas crianças têm nascimento e desenvolvimento normais antes do início, mas em 50% dos casos há história prévia de infecção respiratória e gastrointestinal antes dessa entidade(45). O primeiro sinal de encefalite crônica é o aparecimento de crises epiléticas parciais, com ou sem generalização subsequente. Em 50% dos casos a epilepsia parcial contínua ocorre em poucos anos após o início e status epilepticus convulsivo em 20% dos pacientes.
Nos estágios iniciais da doença, o diagnóstico de encefalite crônica pode não ser percebido; a suspeita é realizada com o desenvolvimento de deterioração neurológica progressiva, começando no primeiro ano em 40% dos pacientes, no segundo e terceiro anos em 40 % dos pacientes e em 4 a 15 anos do início em 20% dos pacientes. O primeiro sinal que aparece é uma hemiparesia lenta e progressiva; podem ocorrer defeitos no campo visual, associados a esses sinais aparecem deterioração intelectual e distúrbio de comportamento. A investigação neuro-radiológica mostra uma atrofia cerebral unilateral progressiva, com início na região temporo-insular, que pode ser observada na tomografia de crânio e ressonância nuclear magnética. O espectro cerebral mostra uma área de hipoperfusão correspondente à área de atrofia. Esse exame é muito útil para o diagnóstico precoce. O EEG mostra frequentemente alteração na atividade elétrica