Terapia Ocupacional
Terapia Ocupacional
Avaliação Pediátrica em Terapia ocupacional
Evaluation vs Assessment
De acordo com a AOTA (Neistadt e Crepeau, 1998), são termos que estão interligados mas que são distintos.
Evaluation refere-se ao processo de obter e interpretar os dados.
Assessment refere-se ao uso específico de um instrumento de avaliação estandardizado. A avaliação em TO:
É um conjunto de procedimentos práticos e um processo mental.
A avaliação é um processo de recolha de informação da criança e sua família bem como dos diferentes contextos.
É um processo de obtenção e interpretação de dados necessários à intervenção. Objetivos da avaliação
Identificar diagnósticos;
Avaliar a evolução da criança durante a intervenção terapêutica;
Avaliar o propósito de uma investigação ou de programas de intervenção; Segundo a AOTA(2002), o processo de avaliação pode dividir-se em duas grandes áreas: Evolução de um perfil ocupacional (descrição do cliente e das suas ocupações); Análise do desempenho ocupacional (avaliar as competências (motoras, processo e comunicação) e os fatores do cliente (funções e estruturas do corpo).
A análise do desempenho ocupacional envolve a análise de atividades específicas requeridas bem como a análise dos contextos e ambientes em que essas mesmas ocupações se desenrolam.
Historicamente as avaliações foram construídas de acordo com o paradigma mecanicista, centrado nas estruturas do corpo e suas funções (desempenho motor, processamento sensorial ou a perceção visual). No atual paradigma da ocupação o foco está no desempenho ocupacional das atividades referentes ao auto-cuidado, trabalho e lazer (Neistadt, 2002).
Mulligan (2003), refere que uma das maiores contribuições da TO é a análise e levantamento das possíveis barreiras que impedem o desempenho ocupacional do cliente, e posterior planeamento da intervenção, o que agrega valor ao trabalho em equipa. No entanto é preciso não