TERAPIA COGNITIVA DOS TRANSTORNOS DA PENSONALIDADE cap. 8

TERAPIA COGNITIVA DOS TRANSTORNOS DA PENSONALIDADE
Aaron t. beck, Arthur Freeman, Denise d. davis
Cap 8 Transtorno da personalidade anti-social

A intervenção de tratamento para Transtorno de personalidade anti-social obviamente apresenta desafios significativos. As questões associadas das habilidades e da motivação podem ser igualmente aplicadas ao paciente e ao terapeuta. A efetividade do tratamento com esses pacientes freqüentemente se limita a um melhor manejo de seus comportamentos disruptivos dentro de um ambiente institucional ou leves alterações de comportamento, que evitem a necessidade de ambientes institucionais. Não surpreende temente, os terapeuta, muitas vezes vêm esses paciente como sobremaneira difíceis. A terapia cognitiva do TDAS pode ser conceitualizada como a busca da melhora do comportamento moral e social, em virtude de progressos no funcionamento cognitivo. Ela é plenejada para ajudar o paciente com TDAS a fazer uma transição do pensamento, em termos principalmente concretos, imediatos, para considerar um espectro mais amplo de perspectivas interpessoais, crenças alternativas e ações possíveis. É preciso que o terapeuta delimite claramente a duração pré-combinada da sessão e seja fiel a ela, á política de cancelamento de sessões, ás regras sobre os contatos entre as sessões, á exigência da tarefa de casa e ao uso apropiado do número de telefone de emergência. De modo mais geral, convém que os terapeutas insistam com o paciente quanto á necessidade de ele vir ás sessões de terapia, mesmo que não se sinta muito motivado e haja momentos em que tenha vontade de abandonar o tratamento. O terapeuta deve ser treinado para trabalhar com os problemas de raiva, dissociação, desonestidade e dificuldade de relacionamento, freqüentemente dentro do contexto de uma aliança de trabalho instável. No inicio do tratamento, o terapeuta talvez precise ser muito sutil ao manter o controle de sessão e suficientemente flexível para permitir que os