Teorias utilizadas em psicologia
Este resumo apresenta as principais características de cada escola que estudamos no primeiro semestre. Relata os principais autores, suas ideias centrais e os métodos que cada um deles abordava de acordo com a época em que atuaram, além de apontar a forma como colaboraram para o surgimento de novas concepções psicológicas.
1. ESTRUTURALISMO
É a ciência da consciência, que define a mente como a soma das experiências humanas. Sua função é descobrir quais são os elementos mentais, o seu conteúdo e sua estrutura. Isso pode ser pesquisado através de três perguntas: “o que”, “como” e “por que”.
O principal representante do Estruturalismo é Titchener, que seguiu os estudos de Wundt e inovou os métodos de sensação, imagem e sentimento, conhecidos como “elementos wundtidianos”.
Titchener tinha um grupo de alunos aos quais ensinava de maneira rígida e disciplinar. Ele via a psicologia como a ciência da estrutura da mente humana e seu principal objetivo era determinar essa estrutura através da pesquisa experimental. Estudando a psicologia humana criou a teoria da Introspecção, que foi muito criticada, pois diziam que ela era uma “retrospecção”.
Para Titchener, a psicologia tinha que estudar a mente em partes para conseguir responder o “o que”, o “como” e o “por que”.
A psicologia do Estruturalismo contribuiu no desenvolvimento de psicólogos industriais e organizacionais. Assim pode-se dizer que o Estruturalismo é uma psicologia que analisa a relação mente-corpo e que, com as análises laboratoriais dos elementos, estabeleceu uma psicologia experimental.
2. FUNCIONALISMO
É a forma de estudar o funcionamento da mente: como ela funciona e é usada na adaptação da pessoa no seu ambiente. Surgiu nos EUA e foi uma forma de protesto à psicologia de Wundt e ao Estruturalismo de Titchener.
Francis Galton desenvolveu trabalhos sobre os problemas de herança mental e sobre as diferenças individuais na