Teorias De Com Rcio Internacional
São inegáveis os benefícios gerados pelo Comércio Internacional, motivo por que, dia a dia, ele é mais incrementado. Apenas como lembrete, ressaltamos:
- a divisão do trabalho, gerando a especialização,
- a produção em grande escala, reduzindo custos de produção,
- as condições diferentes de clima, fazendo com que a produção agrícola de um país seja diferente da de outro e
- a qualidade de subsolos diferentes, tornando um país rico em determinados minérios e pobre em outros, obrigaram as nações a comerciar entre si.
Diante disso, alguns economistas criaram teorias sobre Comércio Internacional. Destacamos as de Adam Smith, David Ricardo e John Stuart Mill. Vamos começar pela Teoria da Vantagem Absoluta.
TEORIA DA VANTAGEM ABSOLUTA
Adam Smith publicou em 1776 o livro Riqueza das nações, onde ele afirmava que cada país pode produzir determinada mercadoria com custos menores que os outros. Diversos fatos que ajudam a explicar essa afirmativa.
Conseqüentemente, esse país se beneficiará se exportar essa mercadoria e importar as outras. Isso proporcionará aos países vantagens recíprocas. Isto é, o beneficio é desse país, que comprará produtos mais baratos, e também dos outros que pagarão com produtos que lhes custarão menos.
O Quadro 13.1 ajuda a compreender melhor. Suponhamos a existência de dois países: A e B.
Quadro 13.1.
País
Horas para produzir camisas
Horas para produzir sapatos
A
10
40
B
15
30
Esse quadro nos mostra o seguinte:
- Em A, precisamos de quatro camisas para trocar por um sapato.
- A pode comprar um sapato de B, pagando com apenas três camisas, portanto, há uma vantagem muito grande nessa troca.
- Em B, com um sapato compramos duas camisas.
- Se B vender um sapato para A, receberá três camisas.
Essa é a Teoria da Vantagem Absoluta e mereceu as seguintes críticas:
- Adam Smith considerou que os preços eram determinados principalmente pela quantidade