Teorias das migrações internacionais
De acordo com as autoras, a migração se constituiu em um problema sociológico com os estudos da Escola de Chicago.
O estudo pioneiro dentro dessa abordagem, a obra de Thomas & Znaniecki (1918), The Polish Peasant in Europe and America, influenciou fortemente os estudos posteriores de migração. (SASAKI & ASSIS, 2000, p. 4)
Estes estudos focavam os “processos de adaptação, aculturação e assimilação dos grupos imigrantes dentro da sociedade americana.” (SASAKI & ASSIS, 2000, p. 4).
A crítica que sofrem é a de não considerar as diferenças causadas pelo processo de colonialismo e imperialismo, pois estes grupos acabaram afirmando suas diferenças, mais do que se adaptarem.
As autoras mencionam as abordagens econômicas e afirmam que na perspectiva neoclássica os diferenciais de renda salarial entre países propiciam os movimentos migratórios de trabalhadores. As críticas a essa perspectiva incidem no argumento de que os migrantes integram processos estruturais que determinam os rumos de sua mobilidade espacial.
Então, menciona a abordagem familiar, que adota o domicílio ou a família como unidade de análise, já que elas podem ser usadas não só para maximizar a renda, mas também para reduzir os malefícios causados pelos riscos de se migrar, já que é possível em uma família se diversificar os investimentos.
Depois, menciona alguns teóricos do capital humano, que defenderiam que os imigrantes ilegais utilizam os bens e serviços assistenciais, gerando custos para os governos.
Também faz referência aos teóricos da segmentação, que argumentam haver uma complementariedade entre o trabalho realizado pelos imigrantes e pelos nativos. Os primeiros realizariam trabalhos subalternizados, em que os nativos