TEORIAS DA VERDADE
A busca pela verdade sempre foi uma tarefa primordial para os pensadores do passado. Só conhecendo-a poderiam entender as pessoas e o mundo ao seu redor. Saber distinguir a origem da verdade e os variados testes que são feitos para comprová-la, é muito importante. Três desses testes para conhecer a verdade são conhecidos por “teste da correspondência”, “teste da coerência” e “teste do pragmatismo. Conhecer a verdade através de exclusivamente um teste pode gerar problemas, pois cada um deles possui uma defasagem. O teste da correspondência consiste na comprovação praticável da afirmação. Ao afirmar que “X” sala tem 9 cadeiras, tal afirmação só poderá ser comprovada caso alguém entre na sala “X” e conte o número de cadeiras presentes. Entretanto, nem toda afirmação pode ser comprovada com essa modalidade de teste. Ao afirmar que uma moça “x” foi sequestrada, essa declaração não comprovada a partir de um policial que comunica o seguinte: “acreditamos que a moça x foi sequestrada”, mas sim através da averiguação do fato com a moça x. O teste da coerência consiste na ratificação de uma afirmação através de um conjunto de evidências coerentes ao afirmado. Esta situação ocorre em uma investigação criminal em que não encontram o assassino e nem testemunhas, porém, provas suficientes para incriminá-lo e encerrar o caso. Assim sendo, é possível notar que não foi necessário teste da correspondência, que exigiria a comprovação através da confissão do assassino, por exemplo. Entretanto, quando o teste da coerência é usado de forma exclusiva para a detectar a verdade, pode gerar conhecimentos incompletos e também ser incapaz de comprovar afirmações experimentais específicas. O teste do pragmatismo preserva o conceito da funcionalidade da verdade, aplicado a funcionalidade de uma crença. Entretanto, este pragmatismo pode apresentar proposições falsas que podem ser consideradas verdadeiras. É o caso da crença antiga de que a Terra era plana. Apesar de