teorias da emoção
• Teoria da emoção de James-Lange: É a teoria mais antiga. Essa teoria tem o nome de dois psicólogos (William James – EUA e C. Lange – Dinamarquês), que desenvolveram a mesma idéia básica independentemente e quase ao mesmo tempo. A teoria propõe que os estímulos produzem mudanças corporais que, por sua vez, geram emoções. Portanto, essa teoria sugere que os estímulos estão primeiramente vinculados a respostas físicas, que somente depois serão interpretadas como emoção. Essa teoria faz duas afirmações:
- Eventos que incitam emoções despertam respostas periféricas (controladas pelo sistema nervoso periférico, responsável pelos reflexos e pelas reações fisiológicas).
- As respostas periféricas de cada emoção são distintas, de modo que cada padrão é reconhecido como característico de uma diferente emoção.
Críticas a teoria de James –Lange:
1. Uma vez que os órgãos internos são estruturas relativamente insensíveis e não são abundantemente providas de nervos, as mudanças internas ocorrem muito lentamente para serem fonte de sentimento emocional;
2. A indução artificial das mudanças corporais associadas com uma emoção como, por exemplo, injetando-se uma droga como a epinefrina, não produz a experiência de uma verdadeira emoção;
3. O padrão de excitação autônoma não parece diferir muito de um estado emocional para outro; por exemplo, embora a cólera faça nosso coração bater mais rápido, isso também acontece quando vemos alguém que amamos.
• Teoria de Cannon-Bard (teorias do incitamento inespecífico):
Um estímulo é recebido pelo córtex, é reconhecido como produtor de emoção e enviado para ativar os centros encefálicos mais baixos, no hipotálamo e no sistema límbico. Desta parte do encéfalo os sinais são, então, enviados simultaneamente aos músculos externos e órgãos internos e de volta ao córtex. Os músculos e órgãos fazem as reações fisiológicas para a emoção, enquanto o córtex percebe o sinal como emoção. Assim, a