Teorias da administração
De forma geral as Teorias Administrativas foram criadas para solucionar problemas de uma determinada fase do desenvolvimento econômico. Cada Escola da Administração dá enfoque a uma variável, interpretando e replicando seus conceitos, conforme listagem a seguir:
Ênfase nas Tarefas
Em 1903 surge a Administração Científica, pensada por Frederick Taylor, que propõe a completa racionalização do trabalho ao nível operacional. Neste modelo o importante é que as tarefas sejam cumpridas dentro de prazos estabelecidos. Para abreviar o tempo de execução uma tarefa e reduzir custos são feitos estudos da organização do trabalho que observam a empresa como um sitema fechado, mecânico, previsível. A regra é a produtividade.
Ênfase na Estrutura
Em 1909 surge a Teoria da Burocracia que afirma a necessidade de não apenas racionalizar as tarefas, mas também formalizá-las em documentos que definam com precisão o que deve ser feito e por quem, além de determinar a estrutura hierárquica da empresa.
Em 1916 é elaborada a Teoria Clássica, idealizada por Henry Fayol, que focou seus estudos na unidade comando, na autoridade e na responsabilidade.
Em 1947 criou-se a Teoria Estruturalista, que foi a primeira Escola focada na estrutura a reconhecer a existência e a importância da organização informal na empresa e fora dela, observando-a como um sistema aberto.
Em 1954 a Teoria Neoclássica apresenta-se como uma retomada de alguns aspectos das Teorias Clássica e Científica, preocupando-se com a prática da administração, tem como foco os objetivos e resultados.
Ênfase nas Pessoas
Em 1932 surgiu a primeira Escola da Administração com ênfase nas pessoas, na Teoria das Relações Humanas, que veio como uma resposta à Grande Depressão causada pela crise de 1929. Verifica-se que é um erro simplificar a análise do ser humano ao nível mecânico, no aspecto da produtividade. Percebe-se que todo homem é parte de uma sociedade e, ao mesmo tempo, tem suas necessidades