Teorias Administrativas e sua evolução e atualização no mundo do trabalho moderno
Muitas atividades humanas que são hoje objeto do tratamento científico passaram por uma fase inicial em que eram tidas como arte ou como conjunto de conhecimentos empíricos, só adquiridos pela experiência individual.
A atividade empresarial não escapou a essa regra. Até o início do século XX essa atividade era vista como uma habilidade especial ou decorrente da intuição de certas pessoas.
Mais tarde, com o descobrimento das leis que regem o funcionamento das empresas, multiplicaram-se em todo mundo as instituições de ensino de administração. A análise operacional, a psicologia industrial, a mercadologia, a informática e a organização administrativa, entre outras, se tornaram disciplinas científicas cujo domínio é obrigatório para quem dirige as empresas.
O americano Frederick Winslow Taylor, foi o primeiro a dar tratamento científico aos problemas referentes à organização no trabalho.
Em sua obra (Princípios da administração científica, 1911 ), Taylor desenvolveu duas teses fundamentais extraídas da análise de um grande número de casos e sistematizou suas observações sobre o funcionamento de diversas empresas em seu país.
O pensamento de Taylor foi elaborado em torno de três eixos principais:
- A distribuição das tarefas;
- Estudo detalhado do tempo e movimento para desenvolver essas tarefas;
- Estudos das máquinas necessárias para o processo produtivo.
As fórmulas de Taylor tiveram êxito imediato. Nos anos que se seguiram após a 1ª guerra mundial contribuíram para elevar a produção geral do sistema, entretanto teve pouca influência além da organização material das oficinas.
Quase ao mesmo tempo, surgiam na França, os estudos de Henry Fayol.
O autor francês dirigiu sua atenção à estrutura organizacional da empresa começando pela cúpula desta.
Distinguiu então seis classes de funções: Técnica, comercial, financeira, segurança, contábil e administrativa.
As idéias de