Rosi
Alfabetização Matemática
A CRIANÇA E A MATEMÁTICA ESCOLAR (Carlos Roberto Vianna - Emerson Rolkouski)
Observa-se que a matemática escolar se restringia aos números e às quatro operações elementares.
Muitas décadas se passaram, no entanto, muitas dessas práticas sobreviveram nas escolas.
Nunca podemos esquecer que a criança ficará na escola por muitos anos, por isso não precisamos ter pressa. Quando agimos com pressa, às vezes acabamos mais prejudicando que ajudando.
Em pouco tempo a criança "aprende" que não deve pensar e sim adequar-se ao modelo, e nessa situação é que ela passa a fazer perguntas do tipo: - Professora é "de mais" ou "de menos"?
Não só os registros precisam ser respeitados e valorizados, mas também o uso do corpo.
O importante não é resolver uma grande quantidade de problemas, mas sim, tomar alguns problemas variados e discutir calmamente sobre as estratégias que cada um utilizou na sua resolução. Assim, valorizando o modo de pensar de cada um, ao mesmo tempo em que todos aprendem com todos.
É interessante criarmos situações de uso legítimo daquilo que pretendemos ensinar.
É importante salientar que não há necessidade de atividades sofisticadas e que demandem um excessivo tempo do professor para seu planejamento e execução. Atividades simples possuem grande potencial pedagógico desde que contribuam para aproximar situações do cotidiano a situações da sala de aula.
O que se espera, é que os professores sintam-se encorajados a fazer uso dessas coisas que estão presentes em nossos afazeres diários, em nosso mundo "ao redor", e explorem situações matemáticas possíveis e desejáveis de serem levadas para dentro das salas de aula. É importante que o tempo vivido na escola não seja visto como um tempo "de reclusão", como se a vida estivesse "lá fora", enquanto dentro da escola estivesse "o conhecimento" isolado do mundo.
ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA
O termo alfabetização pode