TEORIA
A motricidade em seu desenvolvimento é visto como um processo ordenado contínuo e associado na idade cronológica pelo qual o individuo conquista uma enorme quantidade de habilidades motoras. É um processo de alterações complexas e interligadas das quais participam todos os aspectos de crescimento e maturação dos aparelhos e sistemas do organismo.
Cada criança apresenta um arquétipo, ou seja, um padrão em seu desenvolvimento, uma vez que as características inerentes sofrem influência constante de uma série de transações que se passam entre ela e o meio ambiente que o cerca. Diversos fatores podem colocar em risco o curso normal do desenvolvimento de uma criança, define-se como fatores de riscos uma série de condições biológicas ou ambientais que aumentam a probabilidade de déficits no desenvolvimento neuropsicomotor do indivíduo. Entre elas está o TDC (Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação) que ocorre quando há atraso no desenvolvimento de habilidades motoras ou dificuldades para coordenar os movimentos, que resultam em incapacidade da criança para desempenhar as atividades diárias.
A educação infantil procura estratégias capazes de garantir o cuidar e o educar na infância, tendo em vista atender as necessidades do corpo e mediar o desenvolvimento psicomotor e cognitivo da criança. Dessa maneira para trabalhar esse transtorno da coordenação o educador tende a certificar a postura da criança ao sentar e observar se seus pés estejam apoiados no chão, que a carteira tenha altura apropriada para que os ombros estejam relaxados e os antebraços apoiados sobre a mesma. A escola, em parceria com a coordenação pedagógica, precisa elaborar um plano individualizado de educação para atender crianças que apresentam dificuldade no desenvolvimento da coordenação psicomotora, primordiais para o desempenho da coordenação motora fina, que possibilitará o aprendizado dos códigos