Teoria e História da Arquitetura 1
ANNA PAULA SILVA LIMA CAVALCANTI
THAU – ARQ 1
ARQUITETURA CONTEMPORÂNEA
Uma história concisa – Diane Ghirardo
DA MARGEM AO CENTRO
O período posterior a 1965 abriu caminho para uma abordagem da arquitetura que veio a ser conhecida como pós-modernismo. O mesmo, é um conceito diversificado e instável que tem denotado abordagens estéticas específicas na crítica literária, na arte, no cinema, no teatro e na arquitetura, sem falar na moda e nos conflitos armados.
No domínio da filosofia e da ciência política, o pós-modernismo também pode remeter à epistemologia ou a modos determinados de reflexão e conhecimento, ou mesmo a caracterizações específicas da economia política e das condições sociais do final do século XX. O fato de ser uma categoria instável é uma de suas características inerentes em estética e epistemologia, uma vez que os teóricos do pós-modernismo lhe atribuíram a rejeição da possibilidade de unidade de forma ou ideologia. A definição do significado de pós-modernismo varia entre os campos até entre os autores. Na arquitetura, suas conotações mudaram consideravelmente entre 1970 e 1995.
Nesses campos, o pós-modernismo apresenta características comuns, tais como a rejeição da visão de mundo unitária incorporada ao que chamamos de narrativas mestras, ou seja, os grandes sistemas de explicação, inclusive os da maioria das religiões e grupos políticos ou os de Karl Marx e Sigmund Freud.
Na arquitetura, em geral, o pós-modernismo é compreendido como fenômeno estilístico. Em primeiro lugar, porém, deveria ser entendido no contexto daquilo a que o movimento se opôs e, em segundo lugar, daquilo que afirmou. Na década de 70, a arquitetura foi diferente e sucessora do modernismo, que muitos já começavam a considerar anacrônico. Os melhores registros acadêmicos dessa transformação da arquitetura foram publicados por Kenneth Frampton, Mary McLeod, Magali