Teoria E Critica Da Arte Contempor Nea
O ramo da filosofia a que se dá o nome de estética inclui um conjunto de conceitos e de problemas tão variados que, aos olhos daquele que se inicia no seu estudo, pode parecer uma matéria demasiado dispersa e inacessível. Uma maneira de desfazer tal impressão é começar por esclarecer que estética é a disciplina filosófica que se ocupa dos problemas, teorias e argumentos acerca da arte. A estética é portanto, o mesmo que filosofia da arte. Mas há um problema com esta forma de apresentar a estética: o termo “estética” não tem sido sempre utilizado nesse sentido. E isso não ocorre apenas em relação ao uso comum da palavra “estética” ; ocorre também no interior da própria tradição filosófica.
O que é uma experiência estética? Uma resposta possível, mas sem ser circular- sem voltar ao principio e afirmar que uma experiência estética é o que resulta da contemplação de objetos estéticos ,é apresentar alguns exemplos daquilo que, portanto, exprimem experiências estéticas. Eis alguns exemplos de frases que habitualmente proferíamos e que qualquer pessoa estaria disposta a reconhecer que exprimem juízos estéticos.” Aquela casa é bonita” “ O vale do Douro é belo” ‘ O nascer do dia naquela amena amanhã de Maio no Gerês com o cheiro a terra molhada e os pássaros a chilrear foi sublime” “ A decoração desta montra está com muito bom gosto”
Estamos, assim, em condições de concluir que a estéticas pode ser o que de resto é mostrado pela sua história uma de três coisas: teoria do belo, teoria do gosto ou filosofia da arte. Mas não devemos confundir teoria de belo, teoria do gosto e filosofia da arte. Até porque há obras de arte que não são belas, como o célebre Urinol de Marcel Duchamp; isto significa que os objetos que fazem parte da extensão dos conceitos de belo, de gosto e de arte são os mesmos , pelo que não estamos a discutir os mesmo problemas quando discutimos cada um desse conceitos. em primeiro lugar, tanto a teoria do belo como a