Teoria Naturalista
A comunicação organizacional vem sendo discutida e considerada como um fator relevante para eficiência das ações empresariais desde os anos de 1900, época em que vivia-se a ascensão da Revolução Industrial. Desde este período, verificou-se a importância da comunicação empresarial e ao longo dos anos foram desenvolvidas diversas teorias entre grandes pensadores. Dentre estas teorias está a Teoria Naturalista, que passaria a ver a organização a partir de diversas perspectivas além da administrativa.
A Teoria Naturalista deixa as formas de medição e controle racionais advindos da Teoria Empírica (PUTNAM, PHILLIPS E CHAPMAN, 2004, p.79, apud SCROFERNEKER, 2006, p.48) e começa a ver a construção da comunicação empresarial como sendo fruto da construção histórico-social do ambiente externo a empresa.
A visão naturalista surge no século IV a.C, com os pensamentos de Aristóteles de que o “homem é naturalmente um animal político” e passa a ser utilizada para os estudos de Comunicação Empresarial a partir dos anos 80. Segundo SCROFERNEKER (2006), na Teoria Naturalista a organização é vista como um organismo que se interage com o seu meio e desenvolve sua própria cultura, linguagem e simbolismos. Ou seja, a comunicação e organização da empresa é fruto da construção social e histórica do seu ambiente. Como a comunicação faz a organização esta faz-se necessária para eficiência nos processos e finalidades da empresa. (LITE, 1997 apud. SCROFERNEKER, 2006, p.48).
A Teoria Naturalista leva em consideração o sujeito, a interpretação da mensagem, dos significados, símbolos compartilhados, percepções, realidades múltiplas. As pessoas não só se tornam membros ativos do processo, mas chegam a criá-lo. As organizações são relacionamentos sociais, um processo de construção social. Desta