Teoria Gestalt
LINHA HISTÓRICA
Em 1910, a escola alemã de psicologia experimental, com origem em Wertheimer, desenvolveu estudos sobre percepção visual, apoiando-se na fisiologia do sistema nervoso, quando procura explicar a relação sujeito/objeto no campo da percepção.
CONTEXTO para a psicologia clássica, a percepção da forma é resultado da soma de sensações isoladas; todo ponto estimulado na retina corresponderia a uma estimulação isolada de cada fibra nervosa; a associação é dada pela experiência.
OBJEÇÃO
a ilusão de ótica, produzida pelas forças internas entre os signos.
CONTEXTO DA GESTALT a estimulação cerebral ocorre por extensão; a sensação já é forma, global e unificada – não vemos partes isoladas, mas relações: todo processo consciente, toda forma psicologicamente percebida está estreitamente relacionado com as forças integradoras do processo fisiológico cerebral.
HIPÓTESE
o sistema nervoso central é dotado de um dinamismo auto-regulador que, à procura de sua própria estabilidade, tende a organizar as formas em “todos” coerentes e unificados; essas organizações são espontâneas, não arbitrárias.
FORÇAS DA GESTALT
Externa: constituída pela estimulação da retina através da luz proveniente do objeto exterior; essa força tem origem nas condições de luz em que o objeto se encontra.
Internas: são forças de organização que estruturam as formas numa ordem determinada, processando-se mediante relações subordinadas a leis gerais – certas constantes que regem as forças, enquadrando-as na moldura.
SEGREGAÇÃO descontinuidade de estimulação das unidades
UNIFICAÇÃO baixo nível de descontinuidade de estimulação entre as unidades
FECHAMENTO quando as formas se encaminham para uma superfície espacial determinada, diferenciada do resto do campo
SEQUÊNCIA toda unidade linear tende, psicologicamente, a se prolongar na mesma direção e com o mesmo movimento
PROXIMIDADE elementos óticos próximos tendem a ser vistos juntos, e a construir