Teoria geral do emprego
Este capítulo em estudo consiste em discorrer sobre as contribuições referentes à Teoria Geral do Emprego, do juro e da moeda, que podemos dizer que foi uma das bases conceituais da Macroeconomia. Keynes agradece aos editores do “Quarterly Journal” pelas minuciosas criticas tecidas por meio de uma edição de novembro de 1936 acerca da sua teoria. Keynes recebeu críticas de alguns economistas, sendo um deles o Sr. Robertson. Keynes diz partilhar de muitas das idéias do economista mencionado. Segundo Sr. Robertson, a procura crescente de dinheiro, que é resultante do aumento das atividades econômicas, podem culminar numa elevação das taxas de juros. A taxa de juros mede o prêmio a ser oferecido para induzir as pessoas a manter suas riquezas sob alguma forma diversa do dinheiro entesourado. A taxa de juros é o fator que ajusta na margem a procura de dinheiro para entesouramento à oferta de numerário para o mesmo fim. O nosso autor em pauta menciona, também, o Professor Viner, que segundo ele, teceu o mais importante comentário a respeito de sua obra. Segundo Keynes, o Professor Viner pensa de maneira demasiada nos termos mais familiares da quantidade de dinheiro realmente entesourada, esquecendo do destaque à taxa de juros, contrapondo a visão de Keynes, que em sua obra dá um estímulo para que não haja o entesouramento. O possuidor de riqueza, induzido a não conservá-la sob a forma de dinheiro entesourado, pode ter duas alternativas a escolher: ou ele pode emprestar seu dinheiro à taxa corrente de juro nominal, ou pode comprar alguma coisa espécie de ativo de capital. Para Keynes, o objetivo geral da acumulação de riqueza é o de provocar resultados, ou resultados potenciais numa data, comparando esta a outro momento. Com isso, ele diz que o fato do nosso futuro ser instável, vago e incerto, torna a riqueza uma questão inadequada aos moldes e métodos da teoria econômica clássica. Ricardo também é citado na obra. Sua menção