Teoria geral da produção
A função produção é entendida como o conjunto de atividades que levam a trans formação de um bem tangível em um outro, com maior utilidade, situação que acompanha o homem desde o início. Com o passar do tempo algumas pessoas se destacaram na produção de certos bens e passaram a produzi-los conforme solicitações e especificações apresentadas por terceiros. Surge então a primeira forma de produção organizada. Os artesãos foram os primeiros a estabelecer prazos de entrega, atendendo especificações pré-fixadas e determinando preços para suas encomendas. Com a descoberta da máquina a vapor em 1764, por James Watt, ocorre o início do processo de substituição da força humana pela força da máquina. Os artesãos que até então trabalhavam em suas próprias oficinas começam a ser agrupados nas primeiras fábricas, e o processo de produção artesanal entra em decadência. Muitos dos conceitos que hoje nos parecem óbvios não o eram na época como, por exemplo, o conceito de padronização de componentes introduzido por Eli Whitney em 1790, quando conduziu a produção de mosquetões com peças intercambiáveis, oferecendo uma grande vantagem operacional aos exércitos. No fim do século XIX surgiram nos Estados Unidos os trabalhos de Frederick W.Taylor, considerado o pai da Administração Cientifica, neles é apresentada a sistematização do conceito de produtividade, com o estudo incessante por melhores métodos de trabalho e processos de produção. Ainda hoje, este é o tema central em todas as empresas, tendo apenas diferenças entre as técnicas utilizadas, como por exemplo, a relação entre output e input. Output – medida quantitativa do que foi produzido, seja quantidade dos produtos ou valor das receitas provenientes da venda dos produtos e/ou serviços. Input – medida quantitativa dos insumos como quantidades ou valor das matérias primas, mão-de-obra, energia elétrica, capital e outras.
Na década de 1910, Henry Ford cria a linha