Teoria funcionalista vs estruturalista
Spencer, entende que, o que se aproxima mais da evolução é a transmissão hereditária, sendo esta adaptada sob o ponto de vista de Charles Darwin, aproximando-se, assim, de Lamarck, que por sua vez, identifica as tendências evolutivas com os fins perseguidos a nível individual. Já Darwin diz que estas conceções resultam da melhoria/progresso, mas estas tratando-se de uma evolução cega, que se persegue objetivos, onde faz seguramente mais à custa dos indivíduos. Na verdade, a teoria darwiniana apresenta como fonte e inspiração a teoria social na forma conservadora e pessimista, retratada como uma conceção de uma seleção natural. No século XVIII, problemas destes tinham sido debatidos pela teoria social e tinha mesmo sido exposta a ideia de que os indivíduos podiam contribuir para a realização de objetivos que os ultrapassavam (como a "mão invisível" de Adam Smith - cada agente torna-se um benfeitor inconsciente dos outros e um fator e harmonia do todo julgando para si -; a conceção de Kant, onde a espécie melhora simultaneamente graças aos indivíduos e à custa deles; e a ideia de Hegel, a "astúcia da razão"), tendo sido estes temas repetidos na história humana. É do nosso entender que devemos mencionar as conceções de Herder e Kant. O primeiro, defende que as sociedades humanas não progrediriam, além do mais, Herder, observa que a história e mostra-nos não um progresso mas essencialmente um espetáculo de loucuras e fúria sem sentido. Enquanto Kant diz que a história da humanidade deve ser tomada "como um processo ou uma soma de processos regidos (...) não simplesmente por leis mas pela consciência das leis." (id., ibid.: 125), tendo como verdadeiro motor dessa evolução as próprias loucuras, o egoísmo e a irracionalidade das condutas humanas. Por isso, a história humana podia adquiriras características de um progresso, enquanto a natureza estaria limitada a uma eterna repetição. No século XIX, a natureza passa a