Teoria dos Erros
Introdução a Teoria dos Erros
1 INTRODUÇÃO
No nosso dia a dia temos que realizar medições, tais como tempo, comprimento, peso, volume, área, etc., ou seja, estamos frequentemente mensurando um fenômeno que está acontecendo e que estamos observando, expressando-o um determinado número.
Todas as grandezas físicas, que resultaram de medições, estão afetadas de uma incerteza que se convencionou chamar erro, desvio, imprecisão ou incerteza da medida. O erro (que contém um certo grau de subjetividade), é afetado pela perícia do operador, pela qualidade dos instrumentos utilizados, pelo controle exercido sobre as condições ambientais
(tais como: temperatura, pressão, interferências elétricas ou mecânicas, etc., que afetam os instrumentos de medidas), pelo número de reiterações (repetições) das medidas, e é normalmente dado com apenas um algarismo significativo. Portanto, o erro de uma medida é a diferença entre o valor verdadeiro (geralmente tabelado) e o valor médio obtido por meio de uma medida direta ou indireta.
1.1 Tipos de Erros
Os diversos tipos de erros que podem ser cometidos numa medição costumam ser divididos em três categorias:
Erros acidentais ou aleatórios;
Erros grosseiros;
Erros sistemáticos.
Erros acidentais ou aleatórios: é o erro devido a fatores casuais que variam de uma medida para a seguinte, realizadas em condições idênticas, que se verificam ora no sentido positivo ora no sentido negativo. Suas amplitudes estão compreendidas dentro da aproximação dos instrumentos. São devidos a causas diversas e imprevisíveis. Erros acidentais não podem ser evitados e nem corrigidos, pois ocorrem sempre ao acaso independente do observador e do instrumento. Os erros acidentais também são chamados de erros casuais, erros estatísticos, erros estocásticos ou erros aleatórios.
Como principais fontes de erros acidentais podemos citar as pequenas variações das condições ambientais (pressão, temperatura,