Teoria do nada
Ciência seria uma coisa e religião outra; a primeira prendia-se à verdade e a segunda, exclusivamente às empíricas teses do dogma para satisfazer às necessidades psicológicas da criatura humana.
Todavia, a partir do momento em que se passou a conhecer o átomo mais intimamente, as contundentes conclusões de Murray Gell Mann estavam desviando os conceitos materialistas arraigados para um novo campo de observações porque, de fato, a energia amorfa que constitui o Universo – e que fora definida por Newton como sendo o FCU – por si só, jamais poderia se alterar da sua condição de expansão e, como tal, para que as partículas se formassem algum agente externo a tudo teria que atuar sobre ela.
Foi assim que nasceu a primeira idéia do que, mais tarde foi designado como sendo o frameworker, ou seja, o estruturador responsável pela formação da partícula em si.
Foi dessa forma que nasceu a idéia da existência de dois domínios distintos, o das formas e o material, no caso, o próprio Universo.
Falta, ainda, à Ciência concluir que o domínio das formas possa ser a Espiritualidade admitida pelos reencarnacionistas, contudo, há um ranço de rejeição da sua parte em aceitar a existência do Espírito sem a conotação religiosa do "sopro divino" e da Vontade de um Deus criador que o teria feito à sua imagem e semelhança.
O Cristianismo em si tem sido o grande entrave, com suas teses religiosas, dogmáticas e, como tal, indiscutíveis, impondo a existência do Deus que falou com Moisés e escreveu a Bíblia, enfim, do Criador exclusivamente preocupado com a humanidade.
Aliado a isto, ainda há aqueles que insistem em se conservar materialistas, mesmo depois que Einstein provou que a