Teoria do Comércio Internacional

Teoria do Comércio Internacional
É o conjunto global de relações comerciais estabelecidas pelos países entre sí, por meio das quais buscam satisfazer suas necessidades.
A história das teorias do comércio começa com a obra de Adam Smith, A Riqueza das Nações (1776). A receita era exportar mais e importar menos, mantendo a balança sempre em superávit.
No Modelo Clássico, ele baseou sua análise na teoria do valor-trabalho, é o trabalho quem determina o valor dos bens, ou seja, o preço de um bem está determinado pelo custo necessário para produzi-lo, que, por sua vez, é determinado pela produtividade do trabalho (as horas necessárias para produzi-lo). Seguindo essa lógica, o país que tivesse vantagem absoluta (isto é, definido apenas no valor de horas-trabalho) para produzir determinado bem com menos custo, poderia ofertá-lo no mercado internacional por um preço menor. Desse modo, pode haver países que tenham vantagens absolutas em todos os setores, mas que em alguns setores eles terão vantagens relativamente maiores, em comparação com os demais setores e com os demais países.
O cálculo para se saber qual de dois bens tem um custo de produção menor se dá ao dividir-se o número de horas necessárias para se produzir o bem A, pelo numero de horas para produzir o bem B, e essa mesma relação aplicada com os valores do outro país. O resultado menor determina o custo de oportunidade mais baixo. Isso implica uma especialização maior nesse bem. Os ganhos compensarão até a importação do outro bem.
Essa ideia de vantagem comparativa, ou seja, de um valor não mais absoluto, mas sempre relativo, é que determinará os preços no comércio internacional, a diferença entre os preços ou custos de produção dos bens ofertados entre os países.
O Modelo Neoclássico é representado pelos economistas: Hecksher (1919), Ohlin (1933), Samuelson (1948). Ohlin reformulou o trabalho original de Hecksher, enquanto que Samuelson deu a formatação matemática final.
O modelo neoclássico parte da