Teoria de prospecto finanças
Resumo Conforme o modelo descrito na Teoria da Utilidade Esperada (TUE) as pessoas tomam decisões totalmente racionais, são avessas ao risco e visam maximizar a utilidade. Porém, mediante testes empíricos, as pesquisas em Finanças Comportamentais contestam essas afirmações. Assim, este estudo tem como objetivo investigar a ocorrência de episódios de racionalidade limitada no que tange a tomada de decisões e descrever a influência da heurística da representatividade e o impacto do efeito reflexo sobre os acadêmicos de Administração da UNISUL, sob a perspectiva dos estudos de Tversky e Kahneman (1974) e Kahneman e Tversky (1979). Esta pesquisa é exploratória-descritiva adota dados de natureza primária e secundária. O estudo é qualitativo-quantitativo e possui lógica indutiva. Como resultados obteve-se: quanto a idade dos acadêmicos pesquisados, verificou-se que dos 36 participantes da pesquisa, 6,0% possuem idade inferior a 20 anos; 80,0% apresentaram idade entre 20 e 25 e, 14,0% possuem idade superior a 25 anos. Com relação a fase do curso em que os acadêmicos envolvidos na pesquisa se encontram, 47,0% cursam a 7ª fase, 31,0% cursa 6ª fase e 22,0% cursa 5ª fase; 53,0% afirmaram ser investidores e desses, 79,0% investem há menos de 5 anos; 63,0% deixaram em branco a pergunta sobre investimentos em ações e dos que responderam 100,0% investe há menos de 5 anos; e 47,0% se consideram moderados contra 53,0% que se consideram conservadores quando investem, entre outros resultados. Como conclusão, pode-se inferir que por meio da disseminação das Finanças Comportamentais, as pessoas, munidas desse conhecimento, poderão diminuir os episódios de racionalidade limitada em decisões de investimentos sob risco. Palavras-chave: Finanças comportamentais. Teoria do Prospecto. Teoria da