Teoria de paterson
O diálogo tem um sentido existencial, cada indivíduo é único e distinto ao se relacionar com o outro. O encontro caracteriza-se pela expectativa de que haverá um enfermeiro e um alguém a ser atendido. Portanto, através desse “encontro”, desse início de relacionamento, o enfermeiro de acordo com o seu empenho pode ajudar o cliente a se sentir o melhor possível.
Paterson Josephine Paterson nasceu em 1º de setembro de 1924, na cidade de Freeport, Nova Iorque. Especializou-se em Enfermagem clínica, no Northport Veterans Asministration Medical Center, em Northport, Nova Iorque. Graduou-se na Lenox Hill Hospital School of Nursing e na St. Johns University. Recebeu o grau de mestre da Johns Hopkins School of Hygiene and Public Health, em Baltimore, Maryland. Doutorou-se em Ciências da Enfermagem na Boston University School of Nursing, em Boston, Massachusetts, onde se especializou em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica. Conceitualizou e ensinou enfermagem humanista a estudantes do curso de graduação, ao corpo de bombeiros, ao corpo docente e a equipes, em vários locais.
Teoria
Paterson considera a saúde como um processo de encontrar sentido na vida; assim, a pessoa pode estar em estado de saúde, mesmo na presença de uma patologia. No diálogo vivido proposto por Paterson, a ênfase está em estar com o outro na prestação do cuidado. É o momento no qual o enfermeiro está por inteiro, disponível para ouvir e compreender o cliente. Nesse processo, o cliente não é um objeto; o encontro e a relação se estabelecem de sujeito para sujeito, possibilitando conhecer o outro em suas particularidades e oferecer uma assistência individualizada, voltada para o ser humano único que ele é, ajudando-o a ser mais e melhor, ou seja, a viver da melhor forma possível, com autonomia, escolha e responsabilidade. Para ela, o enfermeiro pode ajudar o cliente a se sentir o melhor possível, ao