Teoria de Enfermagem de Josephine Paterson
RESUMO
Preocupada com o modelo de saúde vivenciado em sua época, Josephine Paterson (1924), enfermeira doutoranda em Ciências da Enfermagem, especialista em psiquiatria e saúde mental, explorando suas experiências com uma visão reflexiva, passa a valorizar o significado da sua prática para existência do homem, elaborando e criando a partir disto sua teoria, influenciada por psicólogos, filósofos, humanistas e fenomenólogos, destaca a vida como ela é vivida, enfatizando o diálogo e a importância da percepção, surgindo então, a Teoria e Prática da Enfermagem Humanìstica, a qual torna-se tema de obra literária publicada em 1976, juntamente com outra teorista, enfermeira Loreta Zderad, ambas, com as mesma linha de pensamento, as quais fundamentam sua teoria com a idéia de que o ser humano, a saúde a enfermagem e a comunidade são os pilares em questão, onde o homem ser humano como tal pode desenvolver suas próprias idéias, mas não está só, portanto se relaciona de forma interdependente com outros indivíduos. Para sua existência plena necessita de saúde, que além de ser um aspecto importante para a vida humana é a meta da enfermagem, esta um ato humano cujo foco é o bem-estar de uma pessoa. Assim, o enfermeiro ajuda o outro em um momento particular de sua vida. O qual atuando junto ao paciente, constituem uma comunidade, pois enfermeiro e paciente são duas pessoas que agem unidas para o mesmo fim, ocorrendo um partilhar intersubjetivo, onde ambos ensinam e aprendem. É intersubjetiva partir do encontro de duas ou mais pessoas que se relacionam e partilham suas experiências e elaboram significados para suas existências e deixam de ser apenas EU e TU, e passam a ser NÓS. Com grande significado e importância verificamos até os dias atuais sua teoria utilizada em instituições, projetos, artigos científicos como embasamento para uma melhor qualidade de vida e promoção de saúde á todos, enfatizando o cuidar afetivo separando do