Teoria de Newton
Nos séculos XVIII e XIX, o estudo dos fenômenos elétricos e magnéticos estabeleceu novos conceitos. Dentre eles, o conceito de campo revelou-se muito útil para a análise do universo de fenômenos, sendo, por isso, aplicado à gravitação. Vamos analisar a gravitação sob o ponto de vista da noção de campo, tomando como exemplo a Terra.
A Terra define uma região do espaço onde qualquer objeto fica sujeito a uma força atrativa. Representamos essa propriedade por meio de um conjunto de linhas denominado linhas de força do campo gravitacional. Veja a figura acima.
As setas indicam a direção e o sentido da força aos quais ficará sujeito um objeto colocado nessa região. De acordo com essa representação, as linhas são semirretas e apontam para o centro da Terra, ficando mais próximas uma das outras à medida que se aproximam da Terra. Assim, além da direção da força, esse desenho indica a dependência da força com a distância: quanto mais próximas estiverem as linhas uma das outras, maior será o módulo da força a que um objeto estará submetido.
A expressão acima, do valor do campo gravitacional, vale para qualquer distância do centro da Terra. Ela permite o cálculo do campo gravitacional em qualquer local da Terra e pode ser aplicada para planetas, estrelas, satélites etc., desde que usemos sua massa (M) no cálculo.
Conceito de Campo Gravitacional
A expressão campo gravitacional designa um campo vectorial existente numa região do espaço onde se fazem sentir as acções gravíticas de um objecto com massa gravitacional. A massa gravitacional é, portanto, a fonte do campo gravitacional que se faz sentir em qualquer outra massa gravitacional pontual (a massa do corpo de prova) que nele se coloque e equivale ao próprio peso do