Teoria de erros
Nos experimentos realizados em laboratório deve haver coerência na escolha de instrumentos de medida e na unidade adotada, para estabelecer maior precisão ao calcular as dimensões dos objetos. Contudo, ainda acontecem divergências de dados, em razão de fatores como: erros operacionais devido à falta de habilidade dos operadores, o método de medida adotado, e os instrumentos utilizados podem não estar devidamente calibrados. Por isso, não é possível atingir o valor real.
Do ponto de vista de teoria de erros, costuma-se idealizar que toda grandeza física possui um valor bem definido, ou exato. Quando se repete várias vezes a medição de uma grandeza, na maioria das vezes os sucessivos resultados não coincidem. Este fato reflete a impossibilidade de se conhecer o valor verdadeiro da grandeza em questão. As causas destas variações são erros de medição. Os erros podem classificar-se em três grupos, os erros sistemáticos, os erros estatísticos e os erros grosseiros.
Os erros sistemáticos são aqueles que ocorrem de forma a gerar desvios de medida (em relação ao que se acredita ser o "valor verdadeiro" da mesma) sempre no mesmo sentido, isto é, são aqueles que concorrem para causar um aumento sistemático ou uma diminuição sistemática nas medidas. Em outras palavras, os erros sistemáticos não possuem um caráter aleatório. Mesmo quando os erros sistemáticos são substancialmente reduzidos (nem sempre é possível fazê-lo), ainda assim se observa que medidas sucessivas de uma grandeza física são discordantes. Isto se deve à existência de outros tipos de erros, os erros estatísticos. Erros estatísticos são aqueles que produzem os desvios aleatórios que se observam em uma série de medidas. Os erros estatísticos podem ser de naturezas diversas. Alguns erros estatísticos podem ser reduzidos ou praticamente eliminados. Como exemplo, pode-se reduzir as flutuações nas medidas de massa fornecidas por uma balança colocando-a em uma mesa a prova de vibrações. Os