Teoria de contingencia
Assim, não há uma forma prescrita para todas as organizações, como se fosse uma receita médica para um tipo de doença. Cada organização é única e o gestor precisa encontrar soluções diferentes para cada situação. Entra aí a criatividade e a capacidade de improvisar em tempo real.
A prática administrativa é certamente um contínuo confronto com mudanças ambientais em que o administrador é submetido, entre elas as tecnológicas, competitivas, institucionais, culturais etc. necessitando o gestor estar sempre atento às mudanças que se processam no cotidiano administrativo. De acordo com esta concepção, não é possível o estabelecimento e manutenção de estruturas estanques, com níveis de rigidez que criam dificuldades para a geração de respostas rápidas às mudanças ambientais nos diversos escalões da estrutura organizacional. Cada vez mais há a necessidade das organizações, através dos seus gestores, tomarem decisões com agilidade suficiente para enfrentar as forças competitivas e as incertezas do mercado, principalmente num contexto de alta rivalidade.
Dessa forma, o sucesso logrado pela teoria da contingência estrutural está em não prescrever uma receita pronta e definitiva para o sucesso de uma organização. Em última análise, significa a impossibilidade de se criar uma explicação padrão para a estrutura organizacional. Assim como não há um modelo prescrito, cada caso é um caso. A estrutura deve ser definida em função das forças ambientais, do tamanho, da tecnologia adotada, do ramo, da força da concorrência, enfim, das incertezas