TEORIA DE AG NCIA
Acadêmica: Wanielli Xavier da Cruz
RGM: 1329804
TEORIA DE AGÊNCIA
A teoria da agência é fundamental para o enquadramento da corporate governance. Procura-se por diversos meios alinhar os interesses dos gestores com os dos accionistas. Isso pode ser feito através das estruturas e órgãos societários, bem como através de sistemas de gestão e avaliação da performance, incluindo sistemas de remuneração e incentivos.
Um pressuposto de base da teoria da agência é que os agentes são racionais, egocentristas e avessos ao risco. Os sistemas de controlo de gestão no Ocidente procuram ajudar no alinhamento de interesses entre accionistas e administradores, bem como entre a administração e os principais níveis de gestão, sejam eles responsáveis por centros de investimento, centros de lucro ou centros de custo. Pressupõe-se, por isso, que é possível, através dos sistemas de informação, controlar o comportamento dos gestores. Conflito de Interesses
Isso significa que a alta administração da empresa pode tomar decisões tendo em vista seus próprios interesses em detrimento dos interesses dos acionistas – que, em princípio, podem ser traduzidos pela maximização do valor de sua posição acionária. A direção da empresa que, na realidade, trabalha como agente dos acionistas, deveria tomar decisões alinhadas aos interesses de seus acionistas. Entretanto, isso não acontece em muitas circunstâncias.
Um dos expoentes desse campo de estudos é Michael Jensen (1976), ao qual é atribuída a elaboração dos fundamentos da “Teoria dos Agentes” (Agency Theory), onde são definidos vários tipos de “custos de agência” (agency costs), ao mesmo tempo em que são estudadas soluções para minimizá-los.
A solução para o problema dos custos de agência acontece por meio do alinhamento dos interesses dessas duas partes (direção da empresa/acionistas) para evitar ou, no mínimo, reduzir os custos de agência que podem “destruir valor” para a empresa.