Teoria das restrições
A Teoria das Restrições (ToC) é uma filosofia de negócios proposta por Eliyahu Goldratt que afirma que em algum momento de tempo, toda organização possui ao menos um restrição que limita o alcance de sua meta. Tal restrição, ou gargalo, depois de ser otimizada, poderá deixar de ser o gargalo do sistema produtivo e/ou evidenciar outros gargalos.
Para identificar os verdadeiros gargalos, tem que haver a constante indagação: “ o que, se a empresa tivesse mais, a faria ganhar mais cliente e mais dinheiro?”. A ToC propõe cinco passos para identificar fatores limitantes que impedem o sistema a atingir seu principal objetivo:
1 – Identificar a restrição
2 – Explorar a restrição
3 – Subordinar a gestão das não-restrições
4 – Elevar os limites da(s) restrição(ões) da empresa
5 – Voltar a passo 1º passo e não deixar que a inércia seja uma nova restrição.
Cabe salientar que antes do primeiro item podemos identificar o ítem zero, que seria identificar os objetivos e razão de ser da empresa.
Apesar de simples, os autores do texto em questão alertam para alguns cuidados a serem tomados na aplicação da metodologia, como por exemplo em sistemas com grande mix de produtos e variados roteiros de produção, pois dependendo da dinâmica e complexidade do sistema, os gargalos podem não ser facilmente identificados, requerendo uso de ferramentas sofisticadas, como simuladores computacionais. Outro ponto que os autores chamam a atenção é a acomodação após o passo 4, pois quando uma restrição é quebrada, tudo que foi feito deixa de valer, pois o sistema continuará com gargalo, e sem que os gestores saibam.
Como visto no texto, no filme “A Meta”e nos debates em sala de aula, a ToC é uma valiosa ferramenta para melhorar o desempenho de uma empresa, pois permite que os gestores identifiquem onde o sistema pode ser melhorado e a empresa não vire refém de seu próprio