Teoria das restricoes

A Teoria das Restrições (TOC - Theory of Constraints) é um conjunto de metodologias de gestão que permitem usufruir da simplicidade intrínseca que há em qualquer organização, atuando nos poucos focos de alavancagem do desempenho global – as Restrições. Essa teoria foi criada pelo físico Eliyahu M.Goldratt na década de oitenta e difundida mundialmente através do livro “A Meta”. O livro tornou-se mundialmente reconhecido e tido como um dos mais importantes trabalhos sobre o processo administrativo dentro de indústrias, isso porque trata-se de uma filosofia global de gerenciamento empresarial, com o propósito de promover a contínua otimização do desempenho esperado de qualquer organização que tenha uma meta bem definida, através do enfoque das ações gerenciais nos elementos que a restringem.
De acordo com a teoria, a meta das empresas é ganhar dinheiro e a maneira de aproximar uma empresa da sua meta é através da produtividade. A partir do momento em que as organizações conseguem entender essa condição, começam a ver todo o processo de maneira mais objetiva e certa, pois como as organizações se caracterizam como um sistema cujos elementos são interdependentes, o desempenho global depende dos esforços conjuntos de seus elementos.
Assim, para que a Meta seja atingida é necessário identificar o elo mais fraco, ou seja, a restrição que segundo Goldratt é qualquer coisa que impeça um sistema de atingir um desempenho maior do que a sua meta. Em outras palavras, a restrição é tudo aquilo dentro de uma empresa que impede ou limita seu movimento em direção ao seu objetivo que é o lucro e sua sustentabilidade no futuro. A TOC sustenta que é essencial focalizar os esforços de melhoria no elo mais fraco da corrente, pois é ele que determina o desempenho global do sistema em estudo. Qualquer iniciativa de tentar melhorar outros elos que não o mais fraco não trará benefícios sistêmicos, e mesmo os potenciais benefícios locais poderão ameaçar a meta global.
A partir desse