O EXPERIMENTO
Este filme aborda principalmente a alteração do comportamento humano e a adaptação comportamental adoptada em situações distintas que são testadas. A ideia geral deste filme circula à volta de uma experiência realizada em vinte homens com ideais, estilos de vida e morais diferentes. A experiência consiste em simular uma situação de prisão federal, onde alinhamos com oito homens como “guardas” e doze homens como “prisioneiros”, ambos escolhidos segundo um critério analisado durante os inquéritos realizados antes do inicio da experiência. Durante esses inquéritos é possível vermos que ambos têm características e modos de ver a vida, completamente diferentes. Brody integra o papel de um homem activista, um homem sem religião que levava uma vida pacata, com os seus próprios rituais e ideais, um homem dentro dos seus limites, considerado feliz. Whitacker integra o papel de um homem religioso, muito voltado para Deus, um homem de devoção mas ao mesmo tempo um homem intrigado com a vida. Nesta fase inicial de inquéritos também são inquiridos duas personagens, um guarda e um prisioneiro. O guarda desempenha o papel de um rapaz novato, viciado em sexo e drogas leves. O prisioneiro desempenha o papel de um romancista inato e de um diabético que arrisca a sua vida ao dizer que não era dependente da insulina. Com os inquéritos iniciais podemos prever de uma certa forma, o comportamento que viria a desenvolver cada uma destas personagens. O guarda líder, interpretado por Whitacker, como podemos ver no inquérito era uma pessoa calma que se revelava defensora do bem, mas no entanto podíamos ver também que a sua mente não era saudável, mas sim perturbadora. Com isto e com o desenrolar do filme viemos a confirmar o comportamento de revolta e vingança que adoptou durante a experiência. Esqueceu-se completamente que adorava a Deus e passou a ser obcecado pelo poder, fazendo coisas desumanas aos seus colegas. O prisioneiro