Teoria Da Trofobiose
O termo Trofobiose origina-se do grego: Trophos (alimento) e Biosis (existência de vida).
Resumo: De acordo com essa Teoria, todo organismo vegetal fica vulnerável à infestação de pragas e doenças quando excessos de aminoácidos livres e açúcares redutores estão presentes no sistema metabólico. A trofobiose está diretamente relacionada ao manejo agroecológico das culturas, contribuindo para a resistência fisiológica vegetal e sustentabilidade do agroecossistema.
Para a teoria clássica, a resistência da planta procede da presença de substâncias antagônicas nos tecidos, as quais são tóxicas ou repulsivas aos parasitas em questão. O desequilíbrio ocorre quando há destruição dos inimigos naturais, facilitando a proliferação da praga. Contudo, alguns pontos são questionados, como a proliferação de fitófagos após a aplicação de agrotóxicos inofensivos aos inimigos naturais das plantas.
Para os adeptos da teoria da trofobiose, que destacam a importância da nutrição sobre o potencial biótico dos organismos vivos, a tolerância / resistência das plantas ao ataque de insetos praga e patógenos, sem desconsiderar os fatores genéticos inerentes, correlaciona-se positivamente com o estado fisiológico atual da proteossíntese, ou seja, plantas em estado ótimo de síntese de proteínas. Este ocorre quando as condições são favoráveis ao crescimento e desenvolvimento das plantas, cujas baixas concentrações de compostos solúveis (aminoácidos livres e açúcares redutores), parecem não atrair insetos praga e patógenos.
A proteossíntese é um processo fisiológico pelo qual os aminoácidos livres são reunidos em cadeias polipeptídicas (proteínas) nas plantas, estando relacionada com a ausência dos elementos nutritivos e necessários ao crescimento do parasita.
Os agrossistemas tradicionais, como o próprio nome indica, compreendem as técnicas mais antigas e simplificadas do processo produtivo no campo. Eles caracterizam-se pela maior utilização da mão de obra assalariada