Teoria da relatividade
Brasília, 23 de março de 2009.
A teoria da relatividade
O que fez surgir a relatividade foi mais que uma observação inconsistente com a física pré-século XX; foi uma contradição interna à própria física clássica, uma incompatibilidade entre a mecânica (a teoria sobre o movimento em geral) e o eletromagnetismo (a teoria sobre a eletricidade, do magnetismo e das relações entre os dois). O caso era que as leis do eletromagnetismo não pareciam valer para qualquer referencial. Mas as leis da física devem valer para qualquer observador. Não importa se alguém está dentro de um trem ou avião em alta velocidade, a física funciona lá tão bem quanto fora, parado em relação ao chão. No entanto, as equações da eletricidade e do magnetismo ficavam irreconhecíveis quando se passava de um referencial para outro em movimento. Apesar disso, na prática, a natureza funcionava como se se pudesse usar as mesmas equações, inalteradas... Algo estava errado - ou com o eletromagnetismo, ou com o modo como se vertiam as equações para diferentes referenciais (que era tratado pela mecânica).
A Teoria da Relatividade foi criada pelo físico alemão Albert Einstein (1879-1955) em duas etapas: em 1905 ele publicou um trabalho que mais tarde ficou conhecido pelo nome de Teoria da Relatividade Especial, que trata do movimento uniforme; e em 1915, publicou a Teoria da Relatividade Geral, que trata do movimento acelerado e da gravitação.
As reflexões de Einstein, que mais tarde o levaram a criação da Teoria da Relatividade, começaram quando ele tinha 16 anos. Em uma carta enviada a um tio, juntou um pequeno trabalho sobre alguns problemas que ocupavam sua mente e que o levou à criação da Teoria da Relatividade.
Aplicando a teoria geral da relatividade de Einstein nos mesmos parâmetros observados, notou-se que esta sobrepujou em precisão a teoria de Newton. Isso não quer dizer que a