Teoria da relatividade
1. Introdução 4
2. Por que tratar de um tema desenvolvido há cem anos como a teoria da relatividade restrita? 6
2.1 Relatividade restrita - uma breve passagem 6
3. Construindo uma proposta curricular 7
4. O que esse trabalho com as imagens proporcionaram às aulas de física? 11
5. O que enfocar da teoria da relatividade geral, se os alunos não têm o suporte matemático necessário à exploração do tema? 18
6. Conclusão 19
7. Referências Bibliográficas 20
1. Introdução
A questão do currículo de física para o ensino médio é um tema muito pensado e discutido entre os pesquisadores da área. A publicação dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) trouxe contribuições ao debate, apresentando de forma sistematizada as propostas construídas pela comunidade ao longo dos últimos 20 anos, expostas em eventos como o Simpósio Nacional de Ensino de Física. Com o estabelecimento dos parâmetros não se pretendeu a formulação de um currículo pronto e fechado a ser executado por todas as escolas. A idéia era que a partir das orientações de temas e das habilidades específicas a serem desenvolvidas, diferentes propostas curriculares pudessem ser criadas de acordo com a especificidade de cada escola.
Nas orientações dos Parâmetros Curriculares está clara a necessidade da abordagem de temas relacionados à física do século XX. Na época da publicação daquele documento, essas questões estavam fora do currículo praticado na maioria das escolas brasileiras. A mesma ausência era registrada nos livros didáticos. Fazendo uma retrospectiva, percebemos que no que tange ao ensino da física moderna, o cenário nacional não sofreu mudanças significativas após a publicação dos PCNs. O tema continua excluído da maioria dos exames de vestibulares nacionais. Apesar desse não ser o elemento norteador do ensino médio, o privilégio atribuído à física clássica e ao formalismo matemático a ela inerente por parte desses exames reforça a resistência de