Teoria da integração e dos jogos
A Integração
Integração, segundo Ernest B. Haas, é um “processo através do qual os atores políticos, a partir de diversos enquadramentos nacionais, são persuadidos a transferir as suas lealdades, expectativas e atividades políticas para um novo centro, cujas instituições detêm, ou reclamam, jurisdição sobre os estados nacionais consolidados”. A integração é um processo político, cultural, econômico que remete a uma identidade de comunidade, a um apoio para conduzir a soluções que resolvam os problemas comuns de todos, e o consentimento mútuo ao invés da coação e do constrangimento. Pode também ser entendida como a relação entre um Estado forte e outro fraco.
A cooperação explica o comportamento dos estados ao enfrentar problemas que ultrapassam o próprio Estado. O modelo ideal e clássico para entendimento do comportamento cooperativo a fim de um interesse próprio é o Dilema do Prisioneiro presente na Teoria dos Jogos. A soberania segundo à Ordem de Vestfália de 1689 propõe que nenhum Estado deveria aceitar julgamentos de outro Estado sobre seu território, porém existem algumas funções em que o Estado pode ser mais soberano e outras não, por exemplo, a nação pode ser autônoma e soberana na força militar mas ser limitada em relação a economia do país.
Funcionalismo
David Mitrany (1888-1975) foi o escritor mais influente no desenvolvimento de uma teoria da integração, buscava explicar e entender