Teoria da história da contabilidade - parte vi
O Produto Final da Contabilidade
* A informação contábil, como todo bem econômico, tem um custo, e esse custo deve ser sempre comparado com os benefícios esperados da informação. * Em última análise, o beneficio esperado de um sistema de informação é o valor presente dos lucros adicionais (ou dos fluxos de caixa) que não seriam obtidos caso aquele particular sistema de informação não tivesse sido adotado ou não estivesse disponível. * Information Economics - Frequentemente (na verdade, quase sempre) não é tão fácil mensurar tais custos e benefícios, embora existia um ramo da Economia (a information Economics) que considera a informação como um produto qualquer que tem seu preço e custo. * As aplicações contábeis de tais conceitos não têm sido tão abundantes, e as que existem são elaboradas em situações de empresa bem simplificadas. Assim, embora a “consciência” da comparação entre custo e benefício de uma informação (ou de um sistema), ou de uma informação adicional sempre deva estar presente na mente do gerente, mensurar tais variáveis é difícil. * O melhor que se pode fazer em muitas situações práticas é confiar na experiência, no bom-senso, nos exemplos de outras empresas e, acima de tudo, tentar estabelecer relacionamentos entre casos de empresas muito bem sucedidas (no longo prazo) e o grau de complexidade e originalidade de seus sistemas de informação. * Custo versus Benefício - Sem negar a eventualidade de uma descoberta extremamente original, deve-se sempre se guiar pelo que a média das empresas bem –sucedidas e inteligentes está fazendo, desconfiando sempre daquela forma “única e absolutamente original” de bolar o sistema de informação que ninguém pensou ou ousou imaginar antes. * Todavia, empresas e gerentes diferentes sabem lidar de formas diversas com o mesmo sistema de informação, utilizando com maior ou menor grau de eficiência o nível e a qualidade da informação