Teoria da evolução
Lamarckismo
Lamarck (século XIX) refutava as idéias criacionistas e fixistas da época, afirmando que todas as espécies, inclusive o homem, descendiam de spécies diferentes, preexistentes. Ele acreditava que características adquiridas pelo uso ou deuso de órgãos seriam transmitidas aos descendentes, produzindo mudanças ao longo do tempo. O exemplo clássico é a explicação para o desenvolvimento do pescoço das girafas, segundo a qual, o esforço dos animais para alcançar os brotos no alto das árvores produziria um alongamento do pescoço, transmitido aos descendentes.
Darwinismo
Numa viagem de 5 anos ao redor do mundo (meados do século XIX), Darwin observou, nas ilhas Galápos, que os jabutis gigantes daquelas ilhas e certos pássaros (fringilídeos) diferiam de uma ilha a outra. Ele supôs que os fatores alimento e espaço controlariam o tamanho das populações, sobrevivendo apenas os mais aptos, num processo de seleção natural. Assim, a variabilidade dos organismos de uma população e a seleção natural explicariam a evolução dos sere vivos. A explicação darwinista para o tamanho do pescoço das girafas era que as populações do passado teriam indivíduos de pescoço de vários tamanhos, e os mais aptos deixariam descendentes, ou seja, os de pescoços maiores.
Atualmente são conhecidas as causas da variabilidade nas populações e os mecanismos de transmissão hereditária. A moderna teoria da evolução considera como fatores evolutivos as mutações, a recombinação genética, as migrações. O tamanho das populações, o isolamento reprodutivo e a seleção natural.
Adaptação
Processo pelo qual os organismos se tornam aptos a sobreviver sob determinadas condições ambientais; resulta das mutações e da seleção natural. Trabalhos realizados com bactérias sensíveis à estreptomicina mostraram que bactérias mutantes, resistentes, apareceram ao acaso e sobreviviam quando submetidas ao antibiótico. Um processo adaptativo muito conhecido é o