Teoria da Contingência
A Administração Científica focou a função produção, pois – na época – o importante era produzir, visto haver vastos mercados. A própria economia, como bem expressa a Lei de Say (SANTOS FILHO, 2010), considerava que a oferta gera a sua própria demanda. O Estruturalismo debruçou-se sobre a função administrativa, em face do gigantismo das organizações. A Teoria das Relações Humanas e a Comportamental salientaram a área de recursos humanos, considerando-o não apenas um recurso, mas o recurso. A Teoria Sistêmica destacou que as organizações não existem no vácuo, mas sim num complexo mundo, com o qual estão em permanente interação; as organizações são um subsistema, que possui outros subsistemas e está contida noutros. Não se deve estudá-la como se fosse apenas uma de suas partes; deve-se enxergá-la como um todo.
A Teoria da Contingência, ao contrário das que a precederam, não chegou afirmando que as conclusões a que as outras chegaram, sobre as áreas que pesquisaram e teorizaram, estavam erradas. Pelo contrário, afirmou que todas estavam corretas, mas não eram mutuamente excludentes e não detinham toda a verdade. São todas complementares, e cada uma contribuiu significativamente no que se refere ao seu objeto de estudo.
Isso é claro quando se verifica como cada uma encarava o homem. A Administração Científica o considerava como o homem econômico; a Estruturalista, o organizacional; a de Relações Humanas, o social; a Comportamental, o administrativo; e a Sistêmica, o funcional (CHIAVENATO, 2004). Todas analisaram e explicaram uma parte. A Contingencial veio e afirmou que o homem era, na verdade, complexo; quer dizer, que era, ao mesmo tempo, econômico, organizacional, social, administrativo e funcional.
Todavia, não se restringiu a compilar e