Teoria da Contingencia
. As Origens da Teoria da Contingência Depois de várias pesquisas realizadas com o objetivo de verificar os modelos de estruturas organizacionais mais eficazes em tipos específicos de organização, surgiu a Teoria da Contingência. As pesquisas eram feitas isoladamente, pretendiam confirmar se as organizações mais eficazes seguiam os princípios da Teoria
Clássica, como a divisão do trabalho e a especialização do operário, ênfase na estrutura – com a tradicional hierarquia de autoridade, visão microscópica do homem, ou seja, aquela administração mecanicista. Os resultados obtidos nessas pesquisas levaram a um novo conceito de organização: a estrutura da organização e o seu funcionamento são dependentes da interface com o ambiente externo. Concluíram que não há um único e melhor jeito de organizar. Podemos dizer que essas pesquisas foram contingentes, no sentido em que procuraram compreender e explicar o modo como as empresas funcionavam em diferentes condições que variam de acordo com o ambiente ou contexto que a empresa escolheu como seu domínio de operação. Ou seja, podemos dizer que essas condições são ditadas de fora da empresa, isto é, do seu ambiente. Essas contingências externas podem ser consideradas oportunidades e imperativos ou restrições e ameaças que influenciam a estrutura e os processos internos da organização.
Os Aspectos da Teoria da Contingência
Como conseqüência das conclusões das pesquisas, os autores formularam a Teoria da Contingência, que consistia em: não existe uma única maneira melhor de organizar; ao contrário, as organizações precisam ser sistematicamente ajustadas às condições ambientais.
A Teoria da Contingência apresenta os seguintes aspectos básicos: a)A organização é de natureza sistêmica, isto é, ela é um sistema aberto. b) As características organizacionais apresentam uma interação entre si e com o ambiente. Isso explica a íntima relação entre as